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Cora Coralina, a doce poetisa de Goiás

Anna Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, nasceu no mês de agosto, mais precisamente no dia 20, em 1889 e faleceu em 10 de abril de 1985. Foi uma grande poetisa do Estado de Goiás. Ela é ninguém mais do que a nossa grande e querida Cora Coralina, que acaba de ganhar o longa-metragem Cora Coralina – Todas as vidas. Em primeira mão, o filme foi lançado em Goiás.

De grande talento, Cora se considerava melhor doceira do que escritora. Fazia doces cristalizados de caju, abóbora, figo e laranja. Suas delícias encantavam a todos, mas foram o livros que verdadeiramente encantaram o Brasil. Mas sua fama só aconteceu aos 75 anos, quando conseguiu publicar seu primeiro livro, em 1965, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, uma das 20 obras mais importantes do século XX, segundo seleto júri organizado pelo jornal O Popular, de Goiânia.

Mãe de quatro filhos, foi ela a primeira mulher a ganhar o Prêmio Juca Pato, em 1983, com o livro Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha. E foi sua filha caçula, Vicência Brêtas Tahan, quem escreveu um livro biográfico intitulado de Cora Coragem Cora Poesia.

O filme, dirigido por Renato Barbieri, é inspirado em sua vida e obra, e une linguagens de documentário com cenas ficcionais, e aborda momentos de destaque da vida da poetisa e doceira da cidade de Goiás, a qual foi revelada por Carlos Drummond de Andrade.

O diretor Renato Barbieri era um fã confesso e leitor assíduo de ensaios, romances e contos, e sempre se identificou com o trabalho de Cora. Enquanto o filme não chega em sua cidade, que tal se deliciar com algumas obras que sugerimos em nossa sessão de leituras aqui.

Assista aqui o trailer do filme:

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