Curiosidades

Ele vive no mar ou no rio mas é mamífero!

Ele é enorme. É um mamífero. Só come vegetais e nada. Já adivinhou quem é? É o peixe-boi. Um bichinho muito manso que pode viver em águas marinhas ou doces. Também conhecido por vaca-marinha. O peixe-boi-da-amazônia pode chegar a cerca de 2,5 metros e pesar 300kg. Já o peixe-boi-marinho por medir até 4 metros e pesar cerca de 800kg. Nas cartas da época do descobrimento do Brasil, já havia relatos de que existia o peixe-boi, que servia de caça para os índios. Todavia, ele é protegido pelas leis brasileiras desde 1967 e não pode mais ser caçado ou maltratado, pois é crime.

Um bichinho muito manso, ele está entrando em extinção. Vive muito sozinho, raramente anda em grupos, exceto no período de acasalamento e leva em média 4 anos para ter outro filhote. Algumas espécies podem viver cerca de 60 anos. Seu período de gestação é de 13 meses. Quando filhote, alimenta-se apenas do leite de usa mãe, até os dois anos. Depois desta idade, ele fica bastante comilão, e chega a comer cerca de 10% seu peso em algas, aguapés, capim aquático, além de outras vegetações aquáticas. E sabe o que mais? Ele é bem importante para o nosso meio ambiente. Limpa os manguezais e evita que as algas marinhas (seu alimento) se acumule na superfície. Sem falar que seus dejetos servem de alimentos para outros seres marinhos.

Um peixe-boi fêmea apelidado de Chica viveu durante muito tempo num tanque aquático público na Praça do Derby. Ficou por lá até os anos 80, pois descobriu-se que era um caso raro de um cruzamento entre duas espécies: peixe-boi marinho e o amazônico. Depois disso, foi levado pelo Projeto Peixe-Boi, desenvolvido pelo CMA (Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos) com sede na Ilha de Itamaracá, Pernambuco, onde são cuidados aproximadamente 16 animais. O projeto se dedica à pesquisa, resgate, recuperação e devolução à natureza do peixe-boi. A organização também faz parceria com comunidades ribeirinhas e costeiras para cuidarem dos bichinhos e não serem caçados, bem como, ajudar a preservá-los.

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