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Grandes artistas e suas obras: Machado de Assis

Em continuidade à nossa série sobre as celebridades das artes, este mês apresentamos mais um ícone da literatura brasileira. Ele foi jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico, contista, dramaturgo e ensaísta, além de cronista, onde escreveu mais de seiscentas. Foi também um dos criadores da Academia Brasileira de Letras, bem como, seu primeiro presidente, tendo ocupado a cadeira de número 23. Ele é ninguém menos que Joaquim Maria Machado de Assis, mais conhecido como Machado de Assis. Nascido em 1839, ele produziu obras entre o Romantismo e o Realismo. Faleceu de câncer, aos 69 anos. Em sua homenagem, a Academia é chamada de “Casa de Machado de Assis”.

Seu pai era um operário mestiço, pintor de paredes. Sua mãe era lavadeira de origem portuguesa da Ilha dos Açores. Logo cedo ficou órfão de mãe. Para ajudar em casa, vendia doces ainda jovem. Aos 17 anos, empregou-se como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começou a escrever durante as horas vagas. E é lá que conhece o então diretor da instituição, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que tornou-se seu protetor. Também viria a ter em seu circulo de amigos, Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar e Gonçalves Dias. Foi o autor de crônicas, contos, poesias e romances para as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.

Foi nomeado para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, enveredando pela carreira burocrática que viria a ser seu principal meio de sustento por toda vida. Dentre as centenas de obras, destacam-se “Helena”, “A Mão e a Luva”, “Iaiá Garcia”, Quincas Borba, Dom Casmurro e “Ressurreição”. Seu livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” foi, junto com “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo, um dos marcos do realismo na literatura brasileira.

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