Dicas de Leitura

Leituras com muitos jogos, brincadeiras e histórias

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E a semana começa cheia de ideias com “O livro dos 10 melhores jogos de todos os tempos”, de Angels Navarro, que reúne a história dos dez melhores jogos de todos os tempos. Você sabia que na Itália comemora-se anualmente a invenção do Jogo do Ganso? Que o Ludo, bastante conhecido aqui no Brasil, foi criado a partir de um jogo indiano chamado Pachisi? E que o Solitário Inglês foi criado por um prisioneiro francês no século XVIII? Estas e outras curiosidades você encontra neste livro.

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Você vai saber também que – o jogo Cobras e Escadas foi criado a partir de um jogo religioso hindu, usado para ensinar às crianças a diferença entre o bem e o mal. O país de origem das Damas Chinesas não é a China, mas a Alemanha. Agon é um dos primeiros jogos da história com tabuleiro hexagonal. O jogo Real de Ur, originário na antiga Mesopotâmia, é um dos mais antigos do mundo. Em cada página o leitor ainda encontra conselhos estratégicos para usar suas habilidades de raciocínio, concentração e planejamento. O livro inclui – 10 tabuleiros, mais de 100 peças, 1 dado, regras de cada jogo.

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A segunda dica é o livro “Catando piolhos, contando historias”, de Daniel Munduruku. O livro tem oito histórias, algumas delas são mitos, outras lendas dos espíritos da floresta e outras lições de vida ou narrativas de memórias das brincadeiras inocentes. São memórias de infância de um menino indígena que nos fala das tradições de seu povo Munduruku transmitidas pela narrativa oral nos momentos felizes quando, sentado na aldeia, no colo dos mais velhos ou ao pé da fogueira, ouvia histórias enquanto eles catavam piolhos em seus cabelos e lhe faziam carinhos na cabeça.

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Por último, publicado em 1873, “Histórias da meia-noite” foi o segundo livro de contos organizado em vida por Machado de Assis. A coletânea foi editada no mesmo ano em que o autor publicaria seu ensaio mais celebrado pela crítica, “Instinto da nacionalidade. Neste, ele defende a ideia de que a literatura nacional não estava na descrição embevecida das paisagens e nem nas características exóticas do país, mas no interior da narrativa. Talvez por esse motivo, na “Advertência” aos contos, Machado afirma tratar-se de narrativas no correr da pena, sem outra pretensão que não a de ocupar alguma sobra do precioso tempo do leitor”. Sinceramente ou modéstia, o fato é que Histórias da meia-noie revela retratos fascinantes, concentrando-se nas alegrias e decepções, sucessos e tormentos de seus personagens. Neste volume foram reunidos os seguintes contos: A parasita Azul/ As bodas de Luís Duarte/ Ernesto de tal/ Aurora sem dia/ O relógio de ouro/ Ponto de vista.

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