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A notícia bate à porta

Todo dia acordamos para um mundo cheio de novidades e notícias. Rádio, televisão, internet… São tantos os meios que elas chegam até nós, de tantas maneiras diferentes que parece que estão em todo lugar. Mas, principalmente quando o assunto é notícia, quem nós ‘alimenta’ é a imprensa. Jornais, revistas e portais online divulgam, denunciam, convocam, comovem, ensinam.

Porém algumas vezes estamos em um ritmo tão frenético, que nem sempre nos damos conta sobre as mudanças que nossa imprensa sofreu e como elas mudaram nossa vida. Ziraldo, contando com a ajuda de Gustavo Luiz e Mig, e do Menino Maluquinho, seu companheiro de longa data, faz uma viagem no tempo e conta como desde as cavernas o homem tem feito para se comunicar. Como o próprio nome sugere, “O Livro da Informática do Menino Maluquinho” também fala um pouco sobre internet, sua história e como ela transformou nossa vida.

Apesar de estarem aos poucos se integrando com a internet, os jornais ainda são a principal fonte de informação de muitas pessoas. Em “Jornal do Menininho”, Nani, cartunista de mão cheia, nos apresenta um menino apaixonado por jornais. Tanto, que resolveu fazer o seu próprio. Mostrando como “o menininho” vai descobrindo mais sobre o que forma um jornal e como fazê-lo, acabamos por entrar junto com ele nesse mundo de novidades.

Pela história da imprensa, alguns episódios ficaram marcados e, melhor ainda, deram origem a ótimos livros. O exemplo clássico disso é o incrível “A Sangue Frio”, de Truman Capote. Alguns o consideram como o primeiro romance de não-ficcção. Outros o definem como uma reportagem literária. O que todos concordam é que ninguém consegue ficar sem reação diante da surpreendente história que levou o escritor nova-iorquino ao interior dos estados unidos por mais de um ano. Imerso na cultura do Kansas, Capote conta a história do assassinato da família Clutter e de seus assassinos. Mas na verdade Capote faz muito mais do que isso. Numa jornada que já inspirou produções hollywoodianas como “Capote” e “O Sol é Para Todos”, o também cronista e autor traça um perfil do sonho americano e de como tudo pode se perder. Sem nunca deixar a sua famosa ironia de lado, claro.

 

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