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O mar e seus encantos nas obras literárias

O mar e seus encantos também ganham as páginas dos livros. Tanto como para mostrar a realidade dos oceanos, através de obras mais documentais, como nas obras de ficção. A literatura infanto-juvenil aproveita o assunto para abordar questões como medo, preconceitos, aceitação, meio ambiente, solidariedade etc.

A nossa primeira dica é o livro Xica, de Rosinha Campos. O livro, da editora Peirópolis, conta a história do peixe-boi marinho fêmea que morou por 20 anos em uma das praças públicas mais centrais e movimentadas de Recife, a Praça do Derby, tornando-se um ícone local. Realizado com o apoio da Fundação Mamíferos Aquáticos, o livro possui o selo verde de certificação concedida pela FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) – que garante que a madeira utilizada na fabricação do papel interno deste livro provém de florestas de origem controlada e que foram gerenciadas de maneira ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável.

Em “Princesas do Mar – O Monstro do Fundo do Mar”, de Fábio Yabu, da editora Panda Books. O livro conta a história de Draco, que está nadando com seus amigos no Reino Abissal quando, de repente, surge um terrível monstro de um olho e duas cabeças. Apavorado, Draco procura sua amiga Bia, a Princesa Abissal. Bia acha aquela história muito estranha e resolve investigar; mas o que a deixa mais preocupada é que naquele dia, Polvina, a Princesa dos Polvos, iria visitá-la. Estaria sua amiga correndo perigo?

O livro Quem mora no mar? (Franco Editora), de Anamaria Kovács , leva você para o mundo dos oceanos através da poesia. Cheio de cor, movimento e beleza, o livro é um convite para mergulhar no misterioso universo marinho. Vamos aceitar?

A Ingrid Veio Ver o Mar (Editora Global), de Edna Bueno, recebeu, em 2002, da União Brasileira dos Escritores (UBE) o importante prêmio Adolfo Aizen. O narrador-personagem, um menino do Rio de Janeiro, conta, com muita afetividade, sobre o dia em que sua família recebeu duas hóspedes de Minas
Gerais: a menina Ingrid e sua mãe. Ansiosa desde a chegada, Ingrid não pensava em outra coisa: seu grande desejo era ir à praia ver o mar. Meu pai mostrou um mapa pra gente. (…) Meu pai é que sabe explicar longe e perto do mar: ele entende de mapa (…) Ingrid ficou paradinha que nem estátua olhando o mar e rindo… Enroladinha na toalha. (…) … meu avô que eu nem conheci, velejava (…) igualzinho àqueles barcos que aparecem no mar. Edna Bueno tece, com muita emoção e sensibilidade, a relação dos personagens com a grandeza, o mistério e a infinitude do oceano.

 

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