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Professora está erradicando o analfabetismo no Amazonas

No mês em que se comemora o Dia Nacional da Alfabetização não poderíamos deixar de registrar o trabalho de uma profissional que está mudando a realidade no Amazonas. Maria de Nazaré Corrêa da Silva está mudando a realidade do município de Itamarati, distante de Manaus 985 quilômetros por ar e 1.930 por vários rios da região.

Para entender a história é preciso voltar no tempo. No ano de 2003, 60% dos habitantes de Itamarati não sabiam ler nem escrever. Sete anos depois, a cidade recebe o título de Município Livre do Analfabetismo, conferido pelo Ministério da Educação aos que têm menos de 4% de analfabetos. Itamarati, assim como as outras 61 cidades do estado do Amazonas, aderiu ao Programa de Letramento Reescrevendo o Futuro, da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), em parceria com a Secretaria do Estado de Educação do Amazonas.

Idealizado e coordenado por Maria de Nazaré Corrêa da Silva, professora da UEA, o Reescrevendo deve encerrar seus trabalhos no início do próximo ano. Até agora, além dos 23 municípios que registram 96% da população alfabetizada, outros 18 já diminuíram essa taxa em 50% e o restante está no caminho. Ao custo de 8 milhões de reais por ano, dividido entre os governos federal, estadual, municipais e a universidade, o programa de letramento ainda está presente em 39 cidades, onde se formarão as últimas turmas. “Os bons resultados se devem à formação de professores para trabalhar com esse público e a ações para combater a evasão”, afirma a coordenadora. A seguir, Maria de Nazaré conta detalhes do programa, que já alfabetizou mais de 190 mil alunos, mesmo com as enormes distâncias a enfrentar – por terra, água e ar.

 

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Fonte: Nova Escola

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