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Títulos de nobreza: de condes a viscondes

Dia 15 de novembro nós comemoramos a Proclamação da República. Mas sabia que teve uma parcela da população que não deve ter gostado muito dessa ideia de sair de Império para República? Isso porque eles tinham títulos que só valiam se existisse um imperador. Estamos falando dos duques, condes, barões, marqueses e viscondes.

Nos diversos impérios, os títulos eram passados de pai para filho. Já os nobres brasileiros precisavam comprar a honraria do governo. Os títulos não existem mais no Brasil, mas você sabe a diferença entre cada um? Vamos aprender!

O duque, por exemplo, era o título mais elevado da nobreza e teve origem no império romano.  O nome vem DUX, palavra latina que significa aquele que conduz. Isso por que os duques eram os militares com honrarias que faziam com que eles fossem praticamente parte da família do rei. O poder do duque era tal que ele recebia as maiores porções de terra da realeza.

O marquês tinha hierarquia menor que os duques e eram chamados assim por que administravam as marcas, fronteiras importantes nas quais administravam e protegiam, principalmente no período das guerras.

O conde também vem da Roma antiga, e significava aquele que acompanha. Os condes acompanhavam o imperador em comitivas e viagens. Também eram conselheiros importantes quando necessário. Uma curiosidade: A carta do baralho denominada valete refere-se ao conde. O Visconde era o substituto do conde quando este estivesse impedido de suas funções. Por isso, o visconde era o mesmo que vice-conde.

Por fim, os barões, que era um súdito fiel do rei. Em geral era homem rico, que prometia lealdade e serviços em troca de pequenas fazendas ou sítios, que seriam herdados por seus descendentes. A palavra, de origem germânica, quer dizer “homem livre”.

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