Curiosidades

Um sal com valor e sabor

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Já pensou como seria sua vida sem o sal? Muito insosso, não é? Afinal, é ele quem dá um toque especial aos alimentos. Sem falar que nosso organismo também precisa deste elemento para funcionar bem.Nosso corpo precisa de cerca de 4 a 6 gramas de sal por dia, ou seja, o equivalente pouco menos de uma colher de café diariamente.
E vale destacar que, por nossa alimentação brasileira ser pobre em iodo, o sal que ingerimos na cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. E o iodo é importante para a saúde. Sem falar que o sal é o responsável por equilibrar os fluidos corporais e na transmissão de impulsos nervosos, além de controlar também a quantidade de água em nosso corpo. Mas hoje em dia, consumimos muito mais do que precisamos, principalmente se pensarmos na quantidade de sódio que contém nos alimentos industrializados, como enlatados e conservas, e fast foods, entre outros.
Muitos alimentos, como as carnes, frutas e verduras, possuem naturalmente o sódio. Por isso é bom ficar de olho nos rótulos e evitar alimentos que contenham um valor alto de sódio. Lembrando que: 6 g de sal equivalem a 2,4 g de sódio Portanto, não exagere, pois em excesso, pode fazer mal ao organismo. Principalmente aos hipertensos, que precisam moderar a quantidade de sal na alimentação, o que pode causar problemas sérios de saúde.
A descoberta do sal foi muito importante para a humanidade por vários motivos, em diversas épocas da história do homem. No começo, o sal era retirado da natureza através da evaporação da água do mar. E há indícios do uso desta metodologia de extração por volta de 6.000 a.C, na China, 3.000 a.C, no Egito e 7.000 a.C, na Índia. E dizem que os romanos usavam cerâmica para secar e depois quebravam, ficando apenas o bloco de sal. E a importância do sal também se dava na conservação dos alimentos, na época em que não existiam geladeiras e freezers. Este mineral era usado ressecar e preservar carnes, peixes, entre outros alimentos e era uma maneira de evitar a proliferação de fungos, bactérias e microrganismos em geral, evitando que os alimentos ficassem perecíveis de forma rápida.
Ele já foi tão valioso, caro e raro que o império romano utilizava-o como pagamento ao exercito. Daí que surgiu a palavra salário – salarium, do latim. Já na Grécia antiga, os escravos eram trocados por sal. É dito que vem daí a expressão “não vale o sal que come”. Também no período do Brasil Colônia, o sal vinha de Portugal, cujo lucro obtido com as vendas ia para a Coroa Portuguesa.
E quando descobriu-se que, além de servir para conservar, colocar um pouco de sal na preparação dos alimentos, realçava o sabor da comida, houve uma grande revolução na alimentação. O que aos poucos, foi levando a humanidade a consumir cada vez mais alimentos salgados.
Para começar, que tal olhar a despensa e observar a quantidade de sódio nos rótulos de alimentos e verificar se está realmente consumindo mais do que deve por dia?

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