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Animais Unidos Jamais Serão Vencidos! critica a destruição da natureza

Quando começa a faltar água na savana africana, os animais se dão conta de que algo não está certo. A única fonte de água está protegida por rinocerontes e búfalos nada amigáveis e agora os outros bichos precisam se virar. Para matar a sede, o suricato Billy e seu melhor amigo, o preguiçoso leão Sócrates partem em busca de água. Na jornada, que acontece em um dos últimos paraísos naturais preservados do mundo, o Delta do Okavango, em Botsuana, eles se deparam com outros animais que vieram de lugares distantes, como um canguru australiano e um Diabo da Tasmânia, para fugir da destruição causada em suas terras pelas mãos humanas. Tudo piora quando Smith, o gerente de um resort onde acontece a Conferência de Mudanças Climáticas, constroi uma enorme barragem para coletar água para seu luxuoso hotel. Irritados, os animais respondem à injustiça organizando, também, um encontro parecido para solucionar o problema.

Essa é a história de Animais Unidos Jamais Serão Vencidos!, animação alemã que está nos principais cinemas do Brasil, em 3D e 2D. O filme é uma adaptação da obra A Conferência dos Animais, de 1947, do alemão Erich Kästner. Conhecido por histórias como Lottie e Lisa (duas vezes adaptados para o cinema pela Disney) e Operação Cupido, Kästner foi opositor ao Terceiro Reich e utilizou suas más lembranças da Primeira Guerra Mundial para contar através de uma fábula o impacto da ação humana em nosso planeta.

Para aperfeiçoar os desenhos dos cenários, da textura da pele dos animais e de superfícies como água e areia, a equipe de designers trabalhou durante dois anos. O resultado é um filme divertido e que, ao mesmo tempo, pode fazer a sua família refletir sobre a importância de preservar os animais e o meio ambiente.

Fonte: Revista Crescer

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