Apesar de recentemente algumas metrópoles brasileiras terem enfrentado secura digna do Saara, a ciência traz bons ventos. Nunca haverá uma quantidade nula de vapor de água no ar. Há muito do líquido no solo para ser levado pelos ventos a todos os cantos. O mínimo que a umidade chega é a 2%, e isso em condições muito extremas. E mesmo que alcançasse nível zero, nossas vias aéreas seriam capazes de compensar, transferindo água dos líquidos extracelulares para o seu interior, por onde o ar fluiria até os pulmões em boas condições. Claro que isso requer beber líquidos o tempo todo para compensar o gasto. Do contrário, surgiriam rachaduras labiais, garganta machucada, irritação nos olhos e fortes crises respiratórias.
Fonte: Texto: Revista Galileu e Ilustração: Tiago Lacerda (Revista Galileu)
