Da literatura para a tela do cinema

Na próxima sexta-feira, dia 19.06, é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro. E como as artes se completam, não poderia ser diferente: a literatura muitas vezes invadiu a telona. As letras foram transformadas em som e imagem. E como não poderia deixar de ser, a rica literatura brasileira já virou filme diversas vezes. Então, para celebrar a data, vamos fazer uma relação de livros que viraram filme. Depois conta para a gente de qual você mais gostou!

As histórias de Machado de Assis já foram filmadas diversas vezes. Memórias Póstumas de Brás Cubas já teve duas adaptações, uma em 1985, chamada Brás Cubas, e outra em 2001, intitulada Memórias Póstumas. O livro Quincas Borba também foi parar na tela do cinema em 1987. Em 2003, foi lançado o filme Dom Casmurro.

A história de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) ficou conhecida nacionalmente com o filme O Auto da Compadecida, baseado na obra de Ariano Suassuna. O filme foi lançado no ano de 2000 e é lembrado até hoje, mesmo depois de 15 anos!

Capitães da Areia, baseado no livro de Jorge Amado, foi dirigido por Cecília Amado (neta do escritor) e lançado em 2011. O filme se passa em Salvador e tem Pedro Bala (Jean Luis Amorim) como protagonista.

Mas a relação de livros que virou filme não para por aí não. Outros clássicos que viraram filme foram:

O Cortiço (1978), do livro naturalista de Aluísio Azevedo;

A Hora da Estrela (1985), da obra de Clarice Lispector;

Incidente em Antares (1994), de Érico Veríssimo.

O Guarani (1979 e 1996), de José de Alencar também virou filme, assim como o Primo Basílio (2007), uma adaptação da obra de Eça de Queirós, Macunaíma (1969), de Mário de Andrade.

A saga do retirante Severino, da obra de João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina, foi adaptado em 1977. De Graciliano Ramos, foram adaptadas as obras Vidas Secas, em 1963, e São Bernardo, em 1972. Lição de Amor, de 1975, é a adaptação do livro Amar, Verbo Intransitivo, de Mário de Andrade.