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O envio de cartas na antiguidade

O homem sempre teve a necessidade de se comunicar, não só através da fala, mas também enviando mensagens. Mas como isso tudo era feito quando não existia um serviço específico para esse fim?

A sorte é que os povos sempre foram muito criativos e, na antiguidade, eles criavam as mais variadas formas da mensagem chegar até o destino.

 

Os egípcios, como sempre, saíram na frente. O mais antigo documento postal que se tem notícia é um papiro encontrado em Hibeh, datado de 255 a.C., que contém informações sobre a forma de como era organizado o Serviço Egípcio de Mensageiros.

Na Grécia antiga, devido à pequena extensão do país e a diversos fatores, como estradas em péssimas condições e terrenos de difícil locomoção, era impossível e mesmo desnecessário manter um serviço de mensageiros permanente. Com isso, foi criado um comércio marítimo facilitando a troca de notícias que, na maioria das vezes, eram transmitidas oralmente. Na Grécia antiga também tinha os hemeródromos, isto é, homens que corriam durante o dia. Eles conseguiam ser mais rápidos do que os cavaleiros em terreno acidentado e, assim, entregavam as mensagens mais rapidamente.

Já no Império Romano, as coisas eram mais organizadas. O “cursus publicus”, que era o correio romano, servia, antes de tudo, às necessidades dos poderes públicos. No Império, foram construídas estações fixas, a intervalos regulares, onde se revezavam os mensageiros a pé e onde os cavaleiros podiam encontrar novas montarias.

Outros povos que também usavam os serviços de mensageiros era os persas, que utilizavam cavaleiros; e os fenícios, que davam seu recado por meio de pombos e andorinhas – um protótipo de serviço de correspondência aérea. Com o passar do tempo, a forma de enviar cartas foi evoluindo até chegar aos serviços que conhecemos hoje. Mas como podemos notar, se eles não tivessem começado dessa maneira, muitas vezes estranhas, como os homens que corriam na Grécia Antiga, não teríamos um serviço tão eficiente nos dias atuais.

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