Quando pensamos em deserto nos vem logo a cabeça lugares extremamente secos, com muita areia e sol. Os desertos, como o Saara, na África, Gobi, na Ásia, e o Grande Deserto Arenoso, na Austrália, já “nasceram” com terras improdutivas. São desta maneira devido ao clima e outros fatores naturais. Entretanto, algumas partes do mundo estão sofrendo a desertificação, o que é bastante preocupante. E isso está acontecendo devido ao processo de destruição do potencial produtivo da terra através de atividades humanas agindo sobre ecossistemas frágeis, com baixa capacidade de regeneração. Em geral, a desertificação ocorre em zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas.
E quando existe a desertificação, não é apenas o solo o atingido. Esse processo provoca três tipos de impactos: ambientais, sociais e econômicos. Como costuma ocorrer em áreas pertencentes a países subdesenvolvidos, a perda de solo agricultável vem aumentando significativamente, agravando ainda mais a situação das economias desses países. No entanto, países economicamente fortes, como os Estados Unidos, já começam a entrar no processo de desertificação, pois a degradação do solo vem ocorrendo nos estados americanos de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado.
Entre as principais causas responsáveis pela desertificação estão: o desmatamento de áreas com vegetação nativa, o uso intenso do solo, tanto na agricultura quanto na pecuária e as práticas inadequadas de irrigação. Como conseqüência da desertificação ocorre a eliminação da cobertura vegetal; diminuição da biodiversidade, salinização e alcalinização do solo, intensificação do processo erosivo, redução das terras agricultáveis e diminuição da disponibilidade e da qualidade dos recursos hídricos.
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