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Crianças e tecnologia: a partir de quantos anos?

Se você tem filho pequeno, com idade, mais ou menos, de dois anos, já deve ter notado que a tecnologia é algo muito normal na vida dele. É algo tão comum, que alguns comportamentos chegam a ser engraçados, como vê-lo passando o dedinho na tela da televisão para que ela faça o mesmo movimento de um  tablete. Achamos bonitinho tudo isso e chegamos a ter orgulho de um “filho tecnológico” desde pequeno.

Na contramão disso, alguns especialistas recomendam que crianças menores de dois anos não sejam expostas a televisão, computador, tela de telefones ou tabletes. Isso porque nesta idade elas são ativas e também precisam de forte estímulo à socialização e à capacidade motora. Mas como fazer isso, se as nossas vidas estão completamente conectadas?

Atualmente, já está surgindo um grupo de pesquisadores que acredita que a interação através de equipamentos eletrônicos possa servir de auxílio à comunicação entre os pais e filhos. Mas, o responsável precisa realmente ficar do lado da criança enquanto ela vivencia a experiência com a tecnologia, mostrando como faz, ensinando e brincando juntos. Nada de deixar a criança com menos de dois anos sozinha com um tablete na mão, como se o objeto fosse uma babá eletrônica.

E por mais bonitinho que seja seu bebê interagindo com a tecnologia, é bom lembrar que com menos de nove meses ele ainda não tem habilidade para interagir com equipamentos eletrônicos. Até os seis meses, a visão ainda não está desenvolvida o suficiente para focar bem o monitor, e a capacidade para sentar normalmente só aparece entre os 6 e 8 meses de idade. Então, que tal interagir com o seu filho de outras maneiras e deixar o mundo high tech para quando ele já tiver maiorzinho?

Fonte: Baby Center.

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