Autores

Grandes nomes das artes: Manuel Bandeira, o poeta da Pasárgada

Nascido em 19 de abril de 1881 ele é o dono da célebre frase “Vou-me Embora pra Pasárgada”, que faz parte de um de seus poemas mais famosos. Ele é Manuel Bandeira, poeta brasileiro falecido em 1968. Recifense, pernambucano, Manuel Bandeira foi professor de Literatura, crítico literário e crítico de arte, chegou a ingressar no curso de arquitetura, mas acabou abandonando por ter contraído tuberculose.

Publicou seu primeiro livro “A Cinza das Horas” em 1917, totalmente influenciado pelo parnasianismo e simbolismo. Já em 1919 publica “Carnaval”, que marcou sua entrada no movimento modernista. Dois anos depois, conheceria Mário de Andrade e, por meio dele, veio a colaborar com a revista modernista Klaxon, com o poema “Bonheur Lyrique”. Em 1922 participou da Semana de Arte Moderna com o poema “Os Sapos”, que foi lido por Ronald de Carvalho e causou grande reboliço no Teatro Municipal.

E foi a partir de 1925 que passou a escrever crônicas para jornais onde fazia críticas de cinema e música. Sua outra grande obra, “Libertinagem”, publicada em 1930, marcou sua maturidade modernista. Em 1950, foi candidato a deputado pelo Partido Socialista Brasileiro, a pedido de amigos, mesmo sabendo que não iria se eleger.

A sua cidade natal Recife foi enaltecida no seu poema “Evocação do Recife”, cuja obra relembra sua infância e faz uma descrição da cidade do Recife no fim do século XIX. No ano de 1943 foi nomeado professor de Literatura Hispano-Americana da Faculdade Nacional de Filosofia. Dentre suas obras podem ser citadas como principais: A Cinza das Horas, poesia, 1917; Carnaval, poesia, 1919; Os Sapos, poesia, 1922; Libertinagem, poesias reunidas, 1930; Estrela da Manhã, poesia, 1936; Lira dos Cinquent’Anos, poesia, 1940; Mafuá do Malungo, poesia, 1948; Intinerário de Pasárgada, 1954; Estrela da Tarde, poesia, 1963; Vou-me Embora pra Pasárgada, poesia, 1964; Evocação do Recife, poesia, 1966, entre outras.

Postar um comentário

*
*