Dicas de Leitura

Histórias cheias de aventura e suspense

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E esta semana está deliciosa. Em alusão ao Dia da Banana, a nossa sugestão começa com o O caso das bananas, de Milton Célio de Oliveira Filho, ilustrado por Mariana Massarani.

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E a história já começa movimentada. Afinal, quem não gosta de uma história de suspense? Quem não gosta daquela inquietação para descobrir logo como se resolverá um mistério? Pois O Caso das Bananas é puro suspense. Enquanto o macaco dormia, suas bananas, pif!, desapareceram. Quem teria comido as bananas do macaco? Esse é o mistério que vem agitando a mata e que vai levar o pequeno leitor a avançar página a página com prazer na leitura do livro. Desvendar o caso é a missão da investigadora Coruja. Missão nada fácil, pois todos os bichos são suspeitos e, para complicar mais ainda, cada um joga a culpa no outro. Não, não assim deslavadamente, mas por meio de enigmáticas insinuações. Porém, a Coruja, inteligente como ela só, vai decifrando uma a uma e, seguindo essas pistas, encontra a verdade.

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A segunda dica é o livro Ter um patinho é útil, de Isol (Marisol Misenta). Um menino encontra um patinho e o agarra. Se balança nele, coloca-o no nariz, usa como chapéu, como apito, como cachimbo e até como cotonete para enxugar as orelhas depois do banho… Quando se pensa ter chegado ao final da leitura, ao virar a última página, vem a gostosa surpresa: um outro livro – ou o mesmo livro, sob outra perspectiva. Em Ter um menino é útil, Isol nos apresenta – literalmente – o outro lado da história. A partir de um jogo visual simples e muito divertido, a autora utiliza as mesmas ilustrações para mostrar que qualquer situação pode ter diferentes pontos de vista.

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Por último, a gente recomenda a obra A parte que falta, de S.Silverstein. Com sua poesia hábil e sensível, Silverstein aborda neste livro a busca do autoconhecimento e da completude. A metáfora se dá por meio da história de um ser circular a quem falta uma parte. Otimista, ele se lança no mundo à procura de preencher esta lacuna. À medida que descobre o universo ao redor – e também a si mesmo -, percebe que as relações interpessoais são muito mais complexas e delicadas do que pensava e que a felicidade quase sempre está dentro de nós mesmos – e não no outro. Uma prova de que a liberdade é o maior bem que podemos possuir.

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