Dicas de Leitura

Leituras para se divertir e preservar

Essa semana a gente conheceu o tatu-bola e por isso, dedicamos as leituras desta semana para este animalzinho, para que você possa se divertir e conhecer um pouco sobre ele. A primeira dica é o livro Deu tatu no meu quintal, de Flavia Cortes, ilustrado por Anielizabeth. Criança é curiosa por natureza. Mas será que filhote de Tatu também é? Ah! Pode apostar que sim! Tente imaginar o que poderá acontecer quando um menino curioso levado da breca encontrar um Tatu curioso pra lá de sapeca. Só que esse tatu não é um tatu qualquer, é um Tatu-bola. Até o jeito de ler este livro é diferente! Vamos conhecer a parte de cima da terra (onde mora o menino) e a parte de baixo (onde mora o Tatu) e descobrir como eles vivem e se divertem.

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Na sequencia a indicação é a obra Paca Tatu Cutia, de Mouzar Benedito e Ohi. Você sabe o que Bauru, Jurema, jacaré e pereba têm em comum? Todas são palavras originadas das línguas faladas no Brasil na época do descobrimento. Os indígenas do litoral brasileiro falavam dialetos muito parecidos de uma língua brasílica, que era só oral.Com o objetivo de valorizar nossa cultura e linguagem, Mouzar Benedito compilou os vocábulos do nheengatu neste glossário. O autor procurou levantar o máximo de palavras do cotidiano (adjetivos, substantivos e verbos) e uma pequena parcela dos muitos nomes de cidades e bairros, rios e serras, estados e antropônimos.

paca_tatu_cutia

Por fim, a sugestão é o livro Casinha do tatu, de Elza Sallut. Dona Raposa morava num elegante palacete. Um dia, indignada, percebe que o Senhor Tatu está construindo um casebre no terreno vizinho, terreno, aliás, que ele pagou às duras penas à proprietária, a própria raposa. Querendo impedir a obra, tão indigna de sua moradia tão nobre, Dona Raposa vai queixar-se ao Rei Leão. Mas termina levando a pior, pois o rei, quando vai conhecer o palacete, aprecia-o tanto, que acaba confiscando-o para si. É a vez de a raposa sentir na pele (ou no pelo!) o problema dos desabrigados. E, com o rabo entre as pernas, só lhe resta pedir abrigo ao tatu. Dona Raposa aprendeu a ser generosa e hoje mora feliz num casebre igual ao do tatu.
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