Curiosidades

Para entender o movimento artístico Pop Art

Você gosta de arte? Já ouviu falar em Pop Art? Traduzindo, significa arte popular e trata-se de um dos movimentos artísticos do Século XX. Surgido em meados de 1950, este movimento teve o objetivo de desconstruir imagens que pertenciam à cultura de massa, também chamada de cultura pop, e tinham a Inglaterra e os EUA como precursores neste tipo de arte. Foi o crítico Lawrence Alloway, da Inglaterra, quem denominou o movimento de pop art.
Dentre as características deste movimento estão o uso de materiais como tinta acrílica, poliéster e látex, produzindo cores puras, brilhantes e fosforescentes inspiradas na indústria e nos objetos de consumo. As peças de arte também se baseavam em reproduzir objetos do cotidiano em grandes tamanhos, e que convertiam o formato real em hiper-real.

Algumas peças são antológicas, a exemplo da lata de Sopa Campbell, uma criação de Andy Warhol, considerado um dos grandes nomes desta tendência artística. Destacam-se ainda nomes como Peter Blake; Wayne Thiebaud; Roy Lichtenstein e Jasper Johns. A Pop Art veio em oposição ao expressionismo abstrato, que dominava a cena desde a Segunda Guerra Mundial e se utilizava de imagens com significados estéticos de massa a partir da publicidade, dos quadrinhos e ilustrações. O artista Roy Lichtenstein também foi um dos grandes nomes, talvez um dos mais conhecidos neste tipo de arte, na qual se destacam os quadrinhos, com uma nova linguagem e estética e estilo próprio.

Já no Brasil, este movimento artístico tornou-se instrumento crítico à ditadura militar dos anos 1960, denunciando os maus tratos sociais e o totalitarismo político. Foi neste período que a artes plásticas passaram por grandes mudanças. De maneira geral, a Pop Art teve contextos diferenciados no Brasil e nos EUA. Para os americanos foi um instrumento de crítica ao consumo de massa, enquanto no Brasil, uma forma de arte crítica à ditadura militar

Vale destacar que a Pop Art no Brasil foi além das artes plásticas e influenciou a música também, originando o Movimento Musical Tropicália. Outra referência no assunto é o carioca Hélio Oiticica, que foi quem criou os famosos “parangolés”, sendo um dos grandes expoentes da PopArt no Brasil, além de nomes como Rubens Gerchman, Claudio Tozzi e Antônio Dias, que se utilizaram de ícones da Pop Art americana, a exemplo de silkscreen, colagens, gibis e desenhos animados.

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