À noite, olhando para o céu, notamos que as estrelas têm diversos tamanhos, apesar de que um modo geral, elas parecem ser bem semelhantes. Mas na verdade não é bem assim. Existem estrelas bem grandes e outras menores. A maior se chama Betelgeuse, que tem nada mais nada menos que 870 bilhões de quilômetros de diâmetro, cerca de 625 vezes o tamanho do Sol.
A Betelgeuse tem esse tamanho todo porque é uma estrela velha, que durante o último bilhão de anos (de uma vida total de cerca de 10 bilhões) vem passando por um crescimento fora do normal porque o hidrogênio de seu núcleo, que serve de combustível para o brilho, está se esgotando. A estrela, então, começa a queimar hidrogênio das camadas mais externas, aumentando muito de tamanho. O comportamento desse tipo de estrela é bem diferente do normal.
Apesar de ser tão grande, a Betelgeuse não é a estrela mais luminosa. Nesse quesito, a vencedora é a Rigel, uma supergigante azul mais jovem que a Betelgeuse. Justamente pela juventude, ela tem mais hidrogênio para queimar e irradia uma luz muito mais intensa. Para quem olha da Terra, no entanto, a estrela que parece mais brilhante é a Sirius, por uma razão simples: ela fica 90 vezes mais perto de nosso planeta do que a Rigel.
Histórias repletas de estrelas e planetas
Será que o mundo vai acabar?
O som do universo
Estrela cadente: de fenômenos a lendas amazônicas