Curiosidades Dicas

A vida das crianças com Síndrome de Down

Tem gente que não entende, nem sabe como acontece. Mas pode ocorrer em média, em uma a cada 800 crianças nascidas e tem maior chance de ocorrer em bebês de mães que engravidam com idade mais avançada.

A Síndrome de Down é um distúrbio genético que independe de raça, sexo ou etnia. Ela passou a ser entendida e descrita por volta de 1866, pelo médico inglês John Langdon Down, daí o nome. E lá pelos idos de 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa era genética. E ela ocorre, ao acaso, durante a divisão celular do embrião.

Geneticamente falando, uma célula normal da espécie humana tem 46 cromossomos divididos em 23 pares. O indivíduo com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.

E mesmo com essa síndrome, há fatores que tornam a vida destas pessoas muito melhor. A forma como os pais lidam com a criança, a educação e o ambiente familiar, a cultura e as atividades contribuem muito para que elas se desenvolvam e tenham uma vida o mais normal possível. O ideal é estimulá-los ter vida própria e serem independentes. A criança com síndrome de Down deve ser tratada naturalmente, com muito carinho.

Uma criança com Síndrome de Down pode crescer e ter vida social, estudar, trabalhar, namorar, casar… Claro que as deficiências de saúde e de aprendizado podem ser muitas. Mas é possível ultrapassar esses desafios. Estimular atividades artísticas, como pintura, dança e música é uma boa forma de contribuir no desenvolvimento motor e da linguagem.

E tanto eles podem ter uma vida normal que já temos casos de sucesso. Um exemplo é Débora, primeira portadora da Síndrome de Down a se formar professora no Brasil. Recentemente, ela lançou um livro (veja mais nas dicas de livros desta semana).

Outro exemplo são os atores protagonistas do filme brasileiro “Colegas”, o casal Ariel Golbenberg e Rita Pokk, que foram premiados em Gramado. Eles adoram cinema, têm muitos sonhos, querem ser diretores de filmes e estão rodeados pela arte.

Enfim, são diversos exemplos que podíamos citar aqui. Mas o que é mais importante é: não ter preconceito! Que tal pesquisar sobre o assunto e saber mais sobre esses casos bem sucedidos?

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