Dicas

Para refletir e conscientizar sobre a alimentação

Nesta semana se comemora o Dia Mundial da Alimentação (16/10). Criada pela Food and Agriculture Organization – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU). A data é de grande importância e é organizada em 150 países. Na ocasião, são criadas ações em favor dos que passam fome e a ideia é garantir a segurança alimentar e nutritiva para todos, por meio do desenvolvimento rural.

A data, criada em 1981, também é uma forma de os países alcançarem a meta da fome zero, até 2030. A cada ano, a FAO adota um tema diferente, sempre com destaque para as áreas mais necessitadas e, geralmente, com foco na agricultura. Esse ano, a temática é voltada para melhorar a vida de imigrantes e refugiados: “Mude o futuro da migração, invista em segurança alimentar e no desenvolvimento rural”.

O Brasil é um país que adotou a alimentação de qualidade como um direito de todos, assegurado a partir da Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, art. 2º. E o que vem a ser essa tal de segurança alimentar? É uma alimentação saudável e acessível, com qualidade e quantidade, de forma permanente. Daí você se pergunta: o que eu tenho a ver com isso? Como posso contribuir? Pode começar por pequenas iniciativas: não desperdiçando alimentos, comprando a quantidade certa para consumo, doando a quem precisa quando tiver muito alimento em vias de perecer ou vencer.

capa do livro Antologia da Alimentação no Brasil

E para quem se interessa pelo tema da alimentação, a sugestão é a leitura da obra Antologia da Alimentação no Brasil, de Luís da Câmara Cascudo. Esta é uma reedição da coletânea de artigos, depoimentos e textos históricos dos séculos XVII a XX, reunidos por Luís da Câmara Cascudo na década de 1970. Em Antologia da alimentação no Brasil, conhecemos histórias saborosas da vida cotidiana brasileira: da introdução do sorvete no Brasil ao cotidiano de bares e cozinhas de negros e brancos, escravos e livres, baianos e mineiros. A partir dos estudos desse historiador e antropólogo pioneiro nos estudos sobre a alimentação no Brasil é que a comida passou a ser considerada um bem cultural.

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